Conteúdos da Acção

  • Enquadramento da Educação Sexual em Portugal e no mundo – Pretende-se fornecer alguns dados históricos sobre a Educação Sexual no mundo e, mais concretamente, nas escolas portuguesas, procurando favorecer a compreensão da dimensão sócio-política desta área educativa, bem como fornecer informação sobre o actual quadro jurídico e curricular da Educação Sexual e sugerir espaços concretos do quotidiano educativo em que esta pode ser desenvolvida.
  • Desenvolvimento da sexualidade infantil e juvenil – A psicologia do desenvolvimento é a referência fundamental para contextualizar e estruturar objectivos e conteúdos específicos por área de conhecimento e fase de desenvolvimento, constituindo um referencial de exploração, elaboração e realização de actividades de Educação Sexual concretas de acordo com os conteúdos e objectivos específicos.
  • Contributos para uma vivência positiva da sexualidade – Amar e ser amado, ser feliz, é afinal o desejo de cada um de nós para uma realização plena, quer para nós próprios, quer para os alunos com que trabalhamos. Pensar e definir estratégias para uma vivência mais positiva da sexualidade é um desafio, que nasce do desejo para que os jovens possam, no futuro, ser mais felizes e viver a sua sexualidade de forma mais responsável e consciente.
  • Estereótipos de género - Por mais que se queira pensar e acreditar que todo o desenvolvimento humano assenta numa evolução linear tendente à justiça social e à igualdade, a realidade vem evidenciar que nem sempre isso acontece. Negar ou subestimar tal facto conduz-nos, necessariamente, a reproduzir desigualdades e discriminações com base no género, à limitação pessoal e colectiva, a desperdiçar o nosso papel de agentes de mudança rumo a sociedades justas e inclusivas, motivo pelo qual é absolutamente essencial debater e abordar este tema.
  • Sexualidade na deficiência – A desejada integração das crianças e jovens com deficiência só será possível quando estes dominarem e explorarem as suas potencialidades físicas, psico-afectivas e sociais, incluindo as que se relacionam com a sua sexualidade. Quase sempre ignorada nos programas de formação de professores, a sexualidade na deficiência é, pois, um tema urgente, para que todos tenham, de facto, o direito à sua plena realização sexo-afectiva.
  • Quadro ético de referência: família, escola, direitos humanos e sociedade – A organização de programas de Educação Sexual no sistema educativo deve implicar a explicitação de um quadro de valores éticos que oriente a formulação de objectivos pedagógicos, conteúdos e metodologias de ensino/aprendizagem. Uma das dificuldades principais para as escolas e para os professores reside na desorientação face aos valores e conteúdos da educação sexual e nos receios de entrar em choque com os valores das famílias, dos próprios jovens e da escola.
  • Riscos e prevenção – Pretende-se aumentar os conhecimentos sobre os riscos associados à sexualidade e a sua assertividade na educação para a prevenção dos mesmos, capacitando para o desenvolvimento de programas de prevenção dos riscos associados à sexualidade na infância e na adolescência e de estratégias pedagógicas preventivas, integrando-as nos projectos educativos da escola.
  • A Educação Sexual no currículo e a formação de professores - Recentemente, a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, veio tornar obrigatória a abordagem da Educação Sexual em contexto de sala de aula, pela necessidade de uma abordagem do tema de uma forma explícita, intencional e pedagogicamente estruturada. Mas como abordar os temas? De que forma articular a transversalidade? Qual o contributo que cada agente educativo pode dar? Que programas de formação são necessários para os professores?
  • A Educação pela Arte como estratégia de intervenção na Educação para a Sexualidade - A articulação prática da formação pela Arte, numa combinação entre debate reflexivo e uma abordagem de sócio-antropologia visual torna-se evidente, no contexto deste evento, tornando os momentos de formação programados em estratégias de dinamização de formação-acção tendo como objectivo o desenvolvimento de competências transversais para a Educação para a Sexualidade partindo da Arte como elemento difusor de conhecimentos e problematizações.